Ana Karenina é sem dúvida, o mais notável romance do século XIX e a maior obra-prima da literatura russa.Escrito entre 1873 e 1878 por Leão Tolstoi, retrata-nos a história de uma dama da aristocracia russa(Ana) que aparentemente tinha tudo para ser feliz- beleza, dinheiro, um filho amado e um casamento prestigiado com um funcionário do Império(Alexei Karenine) e que decide abandonar tudo para viver o seu amor com Vronsky. O que no início foi uma relação extraconjugal discreta, tornou-se pública, depois do nascimento da filha de ambos. Apesar de ambos terem assumido publicamente a sua relação, Alexei negava-se a dar a Ana o divórcio pois na época tal era considerado um escândalo.
Toda a sociedade se revolta contra aquela situação, o que obriga o casal a fazer uma viagem à Europa mas, passados poucos meses, Ana exige voltar à Rússia pois não suporta mais as saudades que tem do filho(Seriocha). O marido impede-a de vê-lo mas Ana consegue-o à revelia deste.
Com o passar do tempo, Ana torna-se mais agressiva e desconfiada e a sua relação com Vronsky começa a desmoronar-se.
Sentindo-se cada vez mais sozinha e sem encontrar um rumo para a sua vida, decide suicidar-se.
Outra personagem também merecedora de atenção é Levine, um proprietário rural que permanentemente faz uma busca existencial, procurando o seu lugar no mundo.
A abordagem de temas como o adultério não é uma novidade na literatura do século XIX, sendo que o que torna esta obra única é a humanidade expressa através das palavras do autor. Neste romance está contida uma crítica à moral e aos costumes de uma Era preconceitos em que a mulher tinha uma função social de subalternidade em relação ao homem e onde não se atribuíam importância às emoções. A mulher como mãe também é citada, sendo a personagem Ana Karenina uma mãe dedicada que ama incondicionalmente o seu filho mas que o abandona para viver os seus sonhos.
Esta obra mostra-nos o quanto é importante encontrarmos o nosso lugar no mundo e a demonstrar mais compreensão para com aqueles que tomam decisões com as quais não concordamos, porque no fundo ninguém conhece ninguém verdadeiramente, pois nunca podemos sentir o que os outros sentem nem da mesma forma.
brutal :D
ResponderEliminartens o livro?
a stora de filosofia é qe deve de gostar muito do teu blog lol
mas n sabia qe escrevias tão bem :b
animo!!! continua a escrever :)