segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Pegadas na areia (somente as minhas)

Podia ser um poema sobre Deus mas não se consegue chegar a tanto.
Pegadas na areia ficam impressas no meu coração. Em breve o mar as apagará como apaga todas ao longo dos anos e assim como se esbatem os moldes também a existência se extingue a conta-gotas.
O mar é perpétuo e cada movimento é repetido sem fim ao longo de milénios.
Se Deus existe só posso Lhe posso agradecer por não me deixar afogar.
A praia, eterna casa de vento sem abrigo...