Mãe gosto muito de ti.
Não! Mais do que isso mãe... eu amo-te!
O que seria eu sem a tua presença? Sim, porque eu sou parte de ti...
Sabes, nada mudou no meu coração,os meus sentimentos estão embalsamados no mais profundo de mim. Amo-te certamente desde o dia em que te vi. E como não te amar, se tu és a minha mãe?!
Desculpa mãe, não escrever palavras mais bonitas e profundas, cheias da opulência que tu mereces. Desculpa se as minhas palavras não são flores azuis nem leite com açúcar. Mas sabes mãe, as palavras não tiveram a minha sorte, elas não tiveram mãe e por isso elas nunca chegam para exprimir todo o meu sentimento por ti.
Ás vezes penso que um dia já não estarás cá e começo a chorar... Quando tu morreres eu também morrerei porque mãe tu és metade do meu coração. E como vou viver sem metade do coração?
Gostava que ficasse fossilizado na escrita um eterno "obrigada"; eu sou o obrigada que ainda não te disse...
Mãe, desculpa se te traí... mas já não te vejo da mesma forma. Tu já não és a pessoa que me defendia de tudo, que tinha sempre a verdade universal e solução para tudo. Tu já estás velhinha. O teu cabelo já não é preto... agora é branco! A tua força voou para as estrelas e agora és tu que precisas de mim.
Não sei se estou preparada para isso... por vezes ainda me sinto tão insegura, tal como me sentia quando era criança.
Mãe, agora o meu coração também pertençe a outro amor e à ideia de uma vida a dois.
Desculpa mãe... se me vou embora.
Mãe, eu amo-te!
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